quinta-feira, 7 de maio de 2009

Três assuntos distintos (ou nem tanto)



Sem amor, eu nada seria.

Presto minha homenagem à inspiração ao título do blog e espero que você saiba de quem estou falando ou, no mínimo, já tenha ouvido a frase em algum lugar. Na verdade, trata-se de um trecho da música “Monte Castelo”, da Legião Urbana, uma das minhas bandas favoritas.
Contudo, é importante saber – ou, pelo menos, eu acho muito importante – que essa não é a fonte originária dessa frase. Renato Russo e cia foram ao livro mais lido de todos os tempos – que não é Harry Potter, nem Crepúsculo e sim a Bíblia – colher essa bela mensagem. A genialidade deles juntou o poema “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Luís Vaz de Camões, com o capítulo 13 da primeira carta de São Paulo aos Coríntios.
Se você não conhece a música, é altamente recomendável; se já conhece, me pergunto se já prestou atenção de verdade nela...
A mensagem da simples frase que intitula esse espaço é tão intensa que eu sinto vontade de propagá-la mundo afora. Enquanto não encontro janela adequada, me conforto com esse buraquinho na parede.
Viva o amor!


E, por falar em amor...

Sabe aquele lugar que é seu segundo lar? Onde você se sente feliz de verdade, tem amigos, se chateia, se aborrece, ama, odeia, tudo junto?
Na minha vida, esse lugar tem nome – tão grande que poderia dividir-se em nome e sobrenome: Colégio Militar do Estado do Rio de Janeiro, a imperial casa de Thomaz Coelho.
Passei os sete melhores anos da minha vida lá e não me arrependo nem por um segundo. Rígido? Um pouco... Nunca fiz o tipo “aluna rebelde”, me adaptei rapidamente. E, de repente, eu descobri um mundo totalmente novo, principalmente porque não sou filha de militar, e me encantei.
Ontem, voltei lá – foi o aniversário de 120 anos do Colégio – e me emocionei bastante: reencontrar os amigos, – não há ex-aluno que não lembre do dia 6 de maio – desfilar de novo, mesmo que sem farda, mas de boina na cabeça e “bumbo no pé direito, aluno”.
Talvez seja só um momento nostálgico, mas até as formaturas ao meio-dia debaixo do sol escaldante fazem falta.
Acho que amor é assim mesmo...


Futebol

Não, eu não jogo bola, se alguém deduziu isso. Sou apenas uma apaixonada.
Entretanto, nessa semana em que meu time conquistou o tri com tanta garra, eu não conseguiria deixar de falar disso.
Sou flamenguista desde criancinha e tenho o privilégio de ir ao gigante Maracanã desde meus 8/9 anos, mesmo sendo menina, o que alguns acham incomum. Mais incomum do que isso, só o fato de meu pai, o meu companheiro nos momentos de alegria e dor que só o futebol proporciona, ser flamenguista numa família de vascaínos. É dessas coisas inexplicáveis da vida.
O engraçado é que ele conseguiu, além de formar sua própria família (a minha) toda flamenguista, tornar os seus sobrinhos torcedores do Flamengo também. Uma espécie de pagamento pelas poucas e boas que ele devia aturar dos irmãos. O mundo é uma bola.
Todavia, eu não vim falar disso, vim mesmo transbordar toda a minha felicidade com o jogo de domingo: Mengão, rei do Rio!
"Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte: quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas, tremem, então, intimidados, acovardados, batidos. Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável." - Nelson Rodrigues

2 comentários:

  1. Eu amo essa música ♥ e entendo muito bem seu amor pelo Colégio. Entendo.

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  2. Aaah! *-* Eu amo essa música ♥ e entendo muito bem seu amor pelo Colégio. (2) Lindo lindo, amei! *-*

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