quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal...

Dia de reunião, confraternização, risos, comida, presentes, amor.
Aniversário do menino Deus.
Parabéns e obrigada, JC!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Descobri porque eu gosto de sapos...

Nos tempos um pouco mais distantes da minha adolescência, tinha várias coisas deles: estojo, lápis e algumas coisas que eu conservo como um sapo de pelúcia (Fred, em homenagem a vários Freds fictícios especiais) e a minha carteira.


Mas, não foi exatamente disso que eu vim falar...






Na verdade, eu vim falar sobre o encantamento que o filme "A Princesa e o Sapo" me causou, aquele sentimento de criança, que só os Clássicos Disney foram capazes de produzir em mim.


Além do estilo do desenho seguir a linha das nossas famosas princesas (Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida,...), o filme tem aquele encanto, aquele sabor de geléia de mocotó tirada da lancheira na hora do recreio, de pular corda, amarelinha: sabor de infância.


Tentando fugir dos clichês, a protangonista Tiana é uma moça trabalhadora, que não busca um princípe encantado, mas corre atrás de um sonho, que compartilhou com seu pai: abrir um belo restaurante. Já o nosso príncipe sapo é um bon vivant, que nunca quis saber de coisa alguma, mas um cara alegre, charmoso, um tanto convencido e um músico de primeira que precisa casar com uma moça rica, pois seus pais cortaram a mesada.


Ele é também um rapaz ingênuo, que cai na conversa de um homem que mexe com vodu e vira sapo. Meio sem entender o que se passava e acreditando que Tiana, uma simples garçonete, era uma princesa, pois ela estava arrumada numa festa a fantasia, pediu que ela o beijasse. Meio relutante, ela o fez e, por não ser, de fato, uma princesa, acaba virando uma sapinha, também.


A história, portanto, narra a aventura de dois sapinhos que andam pela floresta a procura de alguém que os transforme novamente em humanos.


A maior maravilha, entretanto, na minha opinião, não foi essa história principal, mas a trajetória dos personagens secundários, com suas cores e tons, dando o toque especial à animação. Principalmente um, que me tocou, como acho que tocará qualquer um que assistir esse filme: Raymond, mas conhecido como Ray.



Sim, ele é um vagalume. Um vagalume que te ensina que sonhos podem ser realizados por uma estrela, como Tiana custou a entender. Corrijo-me agora, antes que ele fique bravo: não é uma estrela, é Evangeline, a sua namorada, a vagalume que mora no céu e que ele sonha encontrar.

Os fatos mais comentados por aí, como serem dois protagonistas negros, são a simples cereja no topo da banana split composta de trilha sonora belíssima, personagens encantadores, história cativante.

Ma Belle Evangeline.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Queria entender...
Isso me sufoca, asfixia, de tanta angústia.
Não era de fazer perguntas quando eu era pequena.
Acho que guardei todas para quando estivesse em pé de igualdade (ao menos, etária) com que quer que me respondesse.
Mas ninguém explica. Muitas respostas que, sinceramente, não explicam.
Por quê?
Será que alguém pode me ajudar?

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Que venha o futuro!


Grandes projetos, metas, sonhos e muita força, esperança, amor. E a vida continua.

Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
não tem tempo, nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida
e depois convida a rir ou chorar. - Aquarela, Toquinho

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Um brinde à Salinha Bonita...


Pelas cartinhas, viagens, vídeos, confissões, desabafos, alegrias, loucuras, brigas e reconciliações.

Porque elas tornam meus dias mais mágicos.

Não sei explicar, só amo vocês.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Agarrando o mundo...

Eu sinceramente nunca fui dessas pessoas de me envolver com um projeto - embora fosse louca para fazê-lo - porque nunca me achei capaz ou com tempo suficiente para me dedicar 100% a eles.
Acho que eu era uma grande imatura medrosa que pagava de adulta, porque minha cabeça não funcionava como a das crianças, ou da maioria delas. Pode ser uma crítica meio forte, mas gosto de ser sincera.
Sempre tive essa preocupação com o mundo, a sociedade, mas também sempre fui meio perdida na hora de me posicionar ou agir de acordo com o que eu penso, não só ideologicamente, como em questões simples, preciso de mais determinação.
É, era medo. Um medo que eu ainda tenho, mas que me desprendo aos poucos, porque eu não posso esperar que alguém abrace as minhas bandeiras ou realize meus sonhos.
Estou começando a me envolver com a minha paixão pela música e isso está me deixando insegura sobre o futuro. Meu primeiro projeto é um grande projeto, de trazer conforto e alegria através da música religiosa.
Não vou entrar no mérito religioso, mas na confusão em que me encontro e preciso "expelir" aqui: aulas de música, provas da faculdade, aulas de inglês, coordenação do Ministério de Música da capela e a minha cobrança para ir bem em tudo. Sim, porque não há ninguém que me cobre mais do que eu mesma.
Sei que não posso desistir. Continuo fraca. Mas vou morrer em combate, com toda a dignidade possível.

Ps: Quem precisa de terapeuta, não é mesmo?

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Here comes the sun...

Minha vida é feita de fases que vêm e vão... Estou numa fase Beatlemaníaca agora.
{A música do título do post está aqui do lado, pra quem quiser ouvir...}
Enjoy!





domingo, 4 de outubro de 2009

"Viva sua paixão!"

Como se percebe pelo título, hoje falarei sobre o assunto da semana: Rio 2016.
Fico muito triste de ver algumas pessoas cheias de sarcasmo, falando das mazelas do Rio e de como ele não está preparado para um evento desse porte.
Concordo que o Rio tenha problemas muito grandes, que devem ser resolvidos problemas como saúde, educação, segurança e outros, mas, quem defende esse argumento, costuma falar de um jeito tão intenso que parece que o Rio é o fim do mundo e que as concorrentes eram o paraíso e não é assim.
Tókio, por exemplo, que tinha um planejamento que concentrava os Jogos num raio de 7 km, ficaria um caos com o trânsito terrível para carros numa cidade dimensionalmente pequena.
Nossos problemas podem ser, e muito, amenizados, só falta nós cobrarmos uma administração séria até lá.
Eu acho que o fato de o Rio não estar preparado só contou a nosso favor, porque teremos que demonstrarar muita força de vontade e trabalho árduo pra isso dar certo.
Outro argumento foi: "Isso vai ser só mais uma forma de enriquecimento ilícito dos políticos, com obras superfaturadas...".
Sinceramente, não duvido que isso aconteça. COMO NÃO DUVIDARIA QUE ISSO ACONTECESSE EM MADRID, EM CHICAGO OU EM TÓKIO.
Ou o povo brasileiro é o único malvado que sabe burlar as leis e os outros países foram construídos por anjinhos?
Acho que a História já provou que não.
Não é que eu me conforme ou ache certo.
Acho sim que devemos combater esses espertinhos, mas acho que já chegou a hora de o Brasil deixar de ser o país do futuro e é assim que a gente começa.
Parabéns, Comitê Olímpico, Lula, Brasil, Rio de Janeiro!
Minha cidade continua, apesar de tudo, maravilhosa.
2016 que me aguarde.

Ps: Peço perdão se o texto não fizer o menor sentido para você, foi um desabafo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

I'm falling in love...

...with A Very Potter Musical!

São vídeos que o youtube me recomendou (a primeira recomendação do youtube que prestou, para mim) de uma paródia de Harry Potter, quem é fã vai adorar!
Só passei mesmo pra falar disso, estou muito viciada.
Ah, mas, por enquanto, não há legendado em português... =/
Se você souber alguma coisa de inglês, o esforço para entender vale a pena!

"You think that killing people will might make them like you, but it doesn't! It just makes people dead." - Voldemort, A Very Potter Musical, Act.2, Part.9



sábado, 19 de setembro de 2009

Antes de dormir...


Desligo o computador, querendo desligar a mente de tudo.
Vou a passos lentos e cansados em direção ao conforto do meu quarto.
Peço a Deus lindos sonhos - porque, pelo menos nos sonhos, o mundo pode ser o que eu quero.
As figuras, os momentos e as cores do dia perpassam a imaginação que se abre aos poucos, ao tempo em que a noite some ao meu redor.
De repente, com a criatividade aflorada, tudo parece mais belo: ganho ares de poetisa.
Desperto, assustada, faço rascunhos que serão jogados fora no dia seguinte.
Volto a minha cama, pego o mp3 e ouço música até o último suspiro de realidade, quando tiros os fones, aperto o pause e me entrego a fantasias que, em geral, não lembro ao acordar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Um mistério

Algumas coisas se embolam dentro de mim.
Sabe quando você precisa de uma penseira*?
Espero que não se assuste, mas eu sou muitas.
Cada uma com um espaço aqui dentro, lutando para aparecer.
Quisera eu que você conhecesse todas.
Quisera eu que eu conhecesse todas.
Isso me deixa confusa e, ao mesmo tempo, parece natural.
Um dia, eu apareço. Quem sabe?



*Ps: A Penseira (Pensieve) é um objeto descrito na saga Harry Potter: uma bacia de pedra rasa, com entalhes na borda, runas e símbolos. É um recipiente que serve para guardar pensamentos que ocupam muito espaço na cabeça de alguém.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"Run, Forrest, run!"

"Life was like a box of chocolates. You never know what you're gonna get."



Falar desse filme é falar de tanta coisa que não cabe aqui, é uma profusão de tudo: do ápice ao fundo do poço; gente de todo tipo; um recorte fantástico da história americana; uma trilha sonora sensacional; drama; comédia; simplicidade; pureza; e, acima de tudo isso, é falar de amor.

"Jenny: Do you ever dream, Forrest, about who you're gonna be?
Forrest: Who I'm gonna be?
Jenny: Yeah.
Forrest: Aren't I going to be me?"


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Minha fome

Choro de fome:
fome de justiça;
fome de amor;
fome de solidariedade;
fome de honestidade;
fome de igualdade;
fome de liberdade;
fome de compreensão;
fome de atenção;
fome de responsabilidade;
fome de tanta coisa que dói.
Só espero que alguém venha me alimentar.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Depois de mais de um mês...

Enfim, peço desculpas às poucas pessoas que lêem o blog, pela minha falta de esmero.
Uns dias sem paciência, outros sem tempo, fui deixando passar e deu no que deu...
Tenho uma notícia triste, muito mais pra mim do que pra qualquer pessoa: não pretendo terminar a fic. E odeio deixar projetos pela metade.
Mas estou com 1000 coisas na cabeça e não conseguiria terminá-la agora.
Contudo, há esperança de eu retomá-la no futuro, who knows?
Estou retomando o blog só pra escrever as trivialidades de sempre, porque essa é a minha terapia.

Mudando para o assunto do dia, aliás, hoje é um dia muito especial: aniversário da minha segunda mãe, apesar de ser mais nova do que eu, Pam.
Ela é quem tem um jeito todo especial com as palavras, consegue botar pra fora o que sente. Eu, com o espírito contido, não sei nem o que dizer ao certo, para um pessoa tão fantástica, digna de todos os elogios e homenagens que eu puder prestar.
Como eu já disse a ela no orkut, que o milagre de sua vida - porque o aniversário nada mais é do que a comemoração desse milagre - traga alegria à vida de muitas pessoas, como trouxe a minha.
Feliz aniversário, Pam.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O Enigma do Príncipe


Começo o post pedindo perdão por ainda não ter postado o capítulo 3 da fic, a quem interessar possa, mas estive muito envolvida com as provas da maldita UERJ, o que está dando resultado (um nota, eu já melhorei o suficiente pra não ficar de final).
Não vim hoje postar o capítulo da fic porque nem tive tempo de pensar nisso, mas vim falar de Harry Potter. Sim, eu vi novamente o filme na estréia. A cada estréia, uma emoção. Dublado, mas faço tudo pra não perder esse momento, além do que levei a minha irmã mais nova que ainda não acompanha as legendas.
Cheguei no andar dos cinemas, um garoto e uma garota de cosplay (fantasia) chegaram logo depois, a garota chegou correndo e gritando "Rony gostosooooo!" e eu ri e me senti em casa, tirei fotos com os cartazes.
Entrei na sala, o frenesi vai se apoderando de mim.
As luzes se apagaram, começou o filme, a sala cheia, eu quase tive um ataque cardíaco.
Entretanto, não me arrependo nem um segundo dessas loucuras.
Fazem parte da minha história todos esses "Expeliarmus", "Alohomoras" e similares, todas as Gemialidades, as corujas, sapos, lobisomens e animagos.
Não vou renegar o passado, até porque Harry Potter ainda não é passado, mas vou curtir cada momento e guardar na lembrança.
O que é a vida senão um monte de histórias pra contar?
Guardo com muito carinho todos os risos e desesperos, todas as angústias e alegrias que passaram por mim quando viajei nas páginas dos livros, caminhando junto com o trio rumo a destruição do bruxo mais temido de todos os tempos, além das amizades maravilhosas - desde alguém que entra numa comunidade do orkut e reforça o seu argumento, até aqueles com quem você se corresponde e chega a conhecer pessoalmente - que passaram pela minha vida graças a essa paixão.
O que eu achei do filme?
Como toda adaptação, a gente sempre acha que podia ser melhor... Mas eu realmente gostei. Não sei se é sintoma de velhice ficar mais ponderada em determinados assuntos, porém a maior parte das cenas que eu gostaria de ver foi retratada e isso já vale o ingresso. Além de algumas cenas que não faziam parte do livro, mas couberam bem no contexto, majoritariamente.
Enfim, vale a pena ver... Se tiver lido o livro!
Dedico esse post, por fim, a minha diva JK Rowling, sem a qual a minha vida ficaria desfalcada de algumas páginas incríveis.
Muito obrigada.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Alguns problemas

Olá, quem quer que leia isso.
Hoje estou um pouco... Pensativa. Só nas pilhas de coisas pra resolver, lógico.
Por que esse tanto de responsabilidades? Há tanta gente mais competente que eu... Só pra me deixar com os nervos a flor da pele, deve ser.
Entretanto, ainda que com pouca experiência de vida, já descobri que, no fim, tudo dá certo. Eu sei, é clichê, mas realmente dá. Não sei se é só comigo, mas quando parece que o céu vai cair sobre a cabeça, as soluções aparecem, tão simples quanto o seu professor de matemática acha que é aquela conta de logaritmo que você nunca aprendeu a fazer.
Então, que venham as provas da faculdade, a pesquisa jurídica pra entregar dia 15, as responsabilidades com a família, os amigos que confiam em você, tudo. Não me acho pronta, mas dane-se. É, dane-se. Não vou ficar esperando a vida me entregar as coisas resolvidas.
Vou fazer por onde pra me livrar dos problemas. Vou mudar o mundo. Provavelmente não escrevendo baboseiras às 23:47 da noite, mas tenho essa convicção. Porque os problemas do mundo também são meus, aliás, muito meus. Talvez não mude o mundo todo, mas pelo menos parte dele.
Achei bem legal esse assunto brotar agora de mim, sem eu ter previsto: mudar o mundo.
Eu realmente odeio o conformismo, o individualismo, a lei da selva. Eu bato no peito e digo que a culpa é minha, mas que, por isso mesmo, eu quero mudar o que há de errado. Porque SIM, a culpa é MINHA. É de todos nós, mas quando a gente diz isso, disfarça a própria culpa. E eu quero mudar. Também não me sinto pronta pra isso, mas luto diariamente pra ser uma pessoa melhor. Sem demagogia, de verdade.
Uma pessoa boa. Por mais que isso parece estranho, por mais que os valores estejam subvertidos, eu acredito em um mundo melhor.
Um mundo que eu posso nem chegar a ver, mas quero ter ajudado a construir.


Ps: Se alguém estiver esperando o capítulo 3 da fic, no próximo post virá.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Good Bye, Michael.


Eu, como apaixonada por música que sou, não poderia deixar de prestar hoje minha simples homenagem ao Rei do Pop.
Um homem com histórias polêmicas acerca de sua infância e suas atitudes incomuns, mas, acima de tudo, com uma carreira de sucesso, porque era um verdadeiro astro.
Não é a toa que o álbum "Thriller" é o mais vendido de todos os tempos.
Sinceramente, eu acho bem melhor lembrar das pessoas que se vão por aquilo que elas fizeram de bom, afinal, todos nós falhamos ou vamos falhar algum dia.



Coloco agora um trecho de uma das músicas mais lindas dele, na minha opinião:


"Heal The World
Make It A Better Place
For You And For Me
And The Entire Human Race
There Are People Dying
If You Care Enough
For The Living
Make A Better Place
For You And For Me"

- Heal The World, Michael Jackson

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Battlefield - Capítulo 2

O começo de um plano

Harry se aproveitou de uma oportunidade que chegaria dali a dois dias para executar o seu plano: Molly Weasley, matriarca da família Weasley, resolveu dar uma festa em comemoração ao fim da II Guerra do Mundo Bruxo, que completaria um ano.
Ela teve a boa intenção de tirar o clima triste que se aproximava da casa, pois também faria um ano da morte de Fred e ter a mente ocupada com afazeres sempre a ajudou a esquecer as coisas ruins.
Ele perguntou casualmente a Ginny, enquanto ela se servia de suco de abóbora, se poderiam comemorar o aniversário de namoro na mesma ocasião:
- O que há com você? – ela perguntou, desconfiada e continuou depois de um gole de suco – Nunca foi chegado a essas comemorações festivas...
- Digamos que eu quero aprender a ser mais... Huuuum, romântico – respondeu Harry, evasivamente.
-Tudo bem, eu só realmente não sei o que há de romântico numa festa estilo Weasley.
- Você verá. – ele falou e ela olhou mais desconfiada ainda - E nem adianta tentar arrancar isso de mim!
- Veremos – ela levantou decidida, levando nas mãos o prato vazio do almoço para lavar.
A garota não imagina que ele tinha grandes planos para essa festa e pretendia, como dizem os trouxas, matar dois coelhos numa cajadada só.
Ele terminou de almoçar e escreveu, então, cartas convidando Ron e Hermione e fazendo questão da presença deles, de maneira até um pouco mal educada, e enviou uma de cada vez, por Píchi, já que não teve coragem de comprar outro coruja depois de Edwiges: ela era insubstituível.
Quando a corujinha bateu na janela dos Granger, Hermione a abriu receosa e – por que não dizer – um pouco esperançosa:
- Opa! Calma, fique quietinho para eu poder tirar a carta sem rasgar... Ah, é do Harry.

“Querida Hermione,
Escrevi para te convidar à festa que a Sr.ª Weasley vai dar em comemoração ao fim da II Guerra, que fará um ano daqui a dois dias. E há um motivo adicional para você ir: eu vou comemorar meu aniversário de namoro com a Ginny e preciso de sua ajuda para fazer uma surpresa.
Sua presença é indispensável, ou seja, não aceito “não” como resposta.
Sinceramente,
Harry.”

A garota olhou estarrecida para a carta. Que insensibilidade do Harry falar em aniversário de namoro com ela nesse estado emocional!
Pensou, contudo, na Sr.ª Weasley e em toda a família triste pela perda de Fred, precisando muito do apoio dos amigos e da alegria de uma festa. Estava decidido, ela irá.
Ainda que, ao pensar na família, ela não tenha esquecido que o motivo de todo aquele rancor que guardava em si também estaria lá.
“Apesar de ele não ser, eu sou suficientemente madura para enfrentar essa situação”-pensou ela.
“Será?”-outra voz em sua cabeça argumentou.
Ela resolveu ignorar essa vozinha irritante, responder a carta e observar Pichitinho voar até onde sua visão permitiu enxergar.
Quando a carta de Ron chegou, a primeira coisa que ele pensou foi que era bem idiota o Harry enviar uma carta se os dois só estavam em cômodos diferentes da Toca.
O ruivo acabara de dar entrada no seu primeiro apartamento - o apartamento que ele sonhou um dia dividir com a garota que amava - com as economias dos três primeiros meses de trabalho como goleiro do Chudley Cannons e ainda está de mudanças, vasculhando a Toca atrás de coisas suas.

“Ron,
Preciso falar contigo agora sobre a festa de depois de amanhã.
E você não se atreva a inventar qualquer
desculpa para faltar, sabe que sua família precisa muito de todos unidos!
Harry.”

Ronald foi se encontrar com o amigo no seu futuro-ex-quarto, sinceramente curioso para saber o motivo da urgência e da rispidez.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Coisas importantes


Apareci hoje, em primeiro lugar, para justificar a retirada da música: eu fiz uma confusão bem louca que espero corrigir logo, logo. Sorry, colocarei de volta em breve.
Entretanto, até que essa situação veio a calhar com o desenrolar dessa fic. Explica-se: encontrei um nome para ela, chamar-se-á (gostou da mesóclise?) "Battlefield" porque nesse fim de semana eu ouvi o nome single da Jordin Sparks com esse nome e parece que ela escreveu pensando no romance Ron/Hermione, é impressionante!
Então, eu recomendo - e é só uma recomendação mesmo - que vocês (quem?) ouçam essa música enquanto lêem a fic, até porque eu posso me basear nela... E, principalmente porque eu a achei linda!
Por enquanto, é só, tenho que trabalhar bastante no capítulo 2, que será bem maior do que o 1, estou cheia de idéias!
Até mais.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A Briga


Bom, pra quem não sabe, sou fã da série Harry Potter e gosto de escrever fics (fanfiction - histórias baseadas nos livros, nas quais os fãs dão asas as suas fantasias).
Por enquanto, só tenho o nome do capítulo, o da fic vem aos poucos, se eu realmente me empolgar com a idéia, ou seja, nem sei se essa história vai pra frente.
Divirta-se, leitor, não esquecendo que, obviamente, os direitos sobre Harry Potter não me pertencem, senão eu estaria podre de rica.

A Briga

Ele cata as cartas dela espalhadas pelo chão, molhadas com as suas doloridas lágrimas. Porque doía demais pensar no que se passou, mas ele não conseguia evitá-lo. Parecia que o mundo fazia questão de que ele não a esquecesse.
Ela tinha os olhos inchados de tanto chorar, fazendo carinho em seu gato fofo aconchegado perto de sua barriga. Jurou a si mesma que daria a volta por cima, porém estava muito difícil lutar com o coração despedaçado.
Eles se amam, contudo não estão juntos, cada um sofrendo a sua amargura.
Como isso se deu? Há cinco dias...

*Flashback*
Ron e Hermione estavam na sala onde ela trabalha, no emprego a pouco conquistado no Ministério da Magia.
- Eu vi a olhada que o seu chefe deu! Você não deveria se submeter a isso, Hermione – ralhou o garoto.
- O que você está insinuando, Ronald? – ela respondeu, se exaltando - Eu não me SUBMETO a nada, você está vendo coisas...
- Vendo coisas? Você é quem não enxerga um palmo a sua frente! Ou não quer enxergar...
- Pare já com isso! – ela gritou – Você está dizendo que eu sou burra ou oferecida? É isso?
- Se você quer entender assim. – ele gritou em resposta
- Eu não tolero esse tipo de ofensa, ainda mais vinda do meu suposto namorado – ela já estava à beira de lágrimas.
- O que você quer dizer com “suposto”?
- Quero dizer que você sequer se dignou a querer conhecer meus pais e, francamente, já estamos juntos há seis meses...
- Se você me acha assim tão abaixo das expectativas, por que não termina logo comigo? – ele disse sem pensar, já com o rosto em brasa.
-É isso que você quer? – ela perguntou, sem conseguir mais gritar ao tentar reprimir o choro.
- Talvez seja melhor assim. Você poderá encontrar alguém a sua altura... – ele respondeu e saiu batendo a porta.
*Fim do Flashback*

Desde esse dia, eles não mais se falaram, apesar dos conselhos de vários amigos preocupados.
Dois orgulhosos apaixonados, mas que não mereciam passar por todo esse sofrimento depois da luta na guerra, que foi uma luta pela oportunidade de serem felizes.
Como isso poderia se resolver?
Harry Potter, o melhor amigo de ambos, - um garoto com pouca experiência em relacionamentos, mas de um coração gigante – resolveu pedir ajuda a sua namorada, Ginny, e a toda a família Weasley para executar o que pensou ser um bom plano.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Reflexões

O ser humano é realmente incrível.
Eu tiro isso por mim: tenho mil e um problemas na cabeça pra resolver, idéias pra planejar, coisas pendentes... E fico aqui, na frente do pc, sem absolutamente saber o que escrever quando poderia (e deveria) estar dormindo ou fazendo uma das mil e uma tarefas já genericamente citadas.
Mas essa vontade louca de pôr (Esse acento diferencial ainda existe? Peço perdão a quem lê isso pela minha ignorância...) tudo para fora, de aprender a me expressar a qualquer custo põe meus dedos, sujos de caneta e um pouco doídos de anotar as aulas da faculdade, a digitar sem rumo.
O único assunto que me ocorre agora é a música, uma das minhas maiores paixões e que tem comandado boa parte dos meus dias, de uns tempos pra cá. Não diria que a música comanda sem a minha anuência, mas está meio que, digamos, fora do meu controle.
Vou tentar explicar: sou católica praticante e assumo isso sem medo, mas está fora de cogitação discutir religião aqui. Contudo, precisava dizer isso para explicar sobre a música, pois sou integrante de um ministério de música (para quem não é católico, aqui vai uma nota: a diferença básica de um ministério para uma banda, mesmo uma banda católica, é que o ministério tem compromisso com a evangelização; a banda, não necessariamente) e é um projeto que vai ficando cada vez mais importante na minha vida.
Por enquanto, isso não é um problema, porém tenho outros projetos importantes, além da faculdade e sei que, em algum momento, vou ter que abdicar da maioria deles...
Um dos meus maiores defeitos é a indecisão, por isso, fico adiando o momento de escolha, mesmo sabendo que isso não altera a verdade de que não posso abraçar o mundo inteiro com as pernas.
É bom ter um lugar certo para desabafar essas coisas, ainda que num texto que provavelmente só fará sentido para mim mesma.
Agora vou parar de pensar nisso para tentar dormir.
Boa noite e obrigada pela atenção.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Quero lasanha

Voltando ao meu momento literário-nostágico anterior, fiquei com vontade de postar um conto que eu amo, cujo livro ("Criança Dagora é Fogo") eu tinha, mas que, infelizmente, se perdeu em alguma mudança.
Eu amo ainda mais porque me pai costumava ler pra mim quando eu era menor e eu achava engraçadíssimo. Aliás, ainda acho. Esse é do meu gauche favorito:

No Restaurante
Carlos Drummond de Andrade

- Quero lasanha.
Aquele anteprojeto de mulher - quatro anos no máximo, desabrochando na ultraminissaia - entrou decidido no restaurante. Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia perfeitamente o que queria. Queria lasanha.
O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre, apareceu para dirigir a operação jantar, que é, ou era, da competência dos senhores pais.
- Meu bem, venha cá.
- Quero lasanha.
- Escute, aqui, querida. Primeiro, escolhe-se a mesa.
- Não, já escolhi. Lasanha.
Que parada - lia-se na cara do pai. Relutante, a garotinha condescendeu em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato:
- Vou querer lasanha.
- Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão.
- Gosto, mas quero lasanha.
- Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem bacana de camarão. Tá?
- Quero lasanha, papai. Não quero camarão.
- Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão, a gente pede uma lasanha. Que tal?
- Você come camarão e eu como lasanha.
O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo:
- Quero uma lasanha.
O pai corrigiu:
- Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada.
A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interrogações também se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva.
Quando o garçom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou:
- Moço, tem lasanha?
- Perfeitamente, senhorita.
O pai, no contra-ataque:
- O senhor providenciou a fritada?
- Já, sim, doutor.
-De camarões bem grandes?
- Daqueles legais, doutor.
- Bem, então me vê um chinite, e pra ela... O que é que você quer, meu anjo?
- Lasanha.
- Traz um suco de laranja pra ela.
Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão, que, para surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a, e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez no mundo, a vitória do mais forte.
- Estava uma coisa, hem? - comentou o pai, com um sorriso bem-alimentado. - Sábado que vem a gente repete... Combinado?
- Agora a lasanha, não é, papai?
- Eu estou satisfeito. Uns camarões geniais! Mas você vai comer mesmo?
- Eu e você, tá?
- Meu amor, eu...
- Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha.
O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultrajovem.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Amigos

Depois dessa maré alta de acontecimentos na minha vida, - provas, responsabilidades e tudo o que ter 19 anos acarreta – o que eu quero agora é só a calmaria, apesar de ter a ligeira desconfiança de que o tsunami ainda está por vir.
Contudo, não vim falar de acontecimentos aquáticos aqui, aliás, tem um pouco a ver com água sim: quando eu me sinto numa ilha, cercada de maldade, tristeza e todas essas coisas ruins que passam pela mente e pelo coração, essas pessoas vem me resgatar, nem que seja numa canoa.
Dedico esse post a essas pessoas maravilhosas que passam e passaram pela minha vida e me enchem de orgulho e admiração: meus amigos.
Eu sou meio criteriosa com as amizades, não que eu seja esnobe, meu problema é que eu tenho uma fobia crônica à decepção. Não escrevo sobre essas decepções naturais que acontecem por você idealizar alguém, mas aquela decepção forte que machuca – ou, ao menos, me machuca. Perdoar pra mim é tão difícil... E mesmo que perdoe, como se recupera a confiança?
Portanto, eu tenho muitos colegas: de faculdade, das antigas escolas, de festas...
Agora, eu acho que conto nos dedos os meus amigos: aquelas pessoas que te tocam de maneira especial, que talvez nem te considerem tanto, mas que você nunca esquece. Existem também aqueles, uns verdadeiros anjos, que nos acompanham, se preocupam, riem e sofrem conosco, soltam um elogio distraído e ficamos bobos, enfim: aquela amizade cultivada nos mínimos detalhes.
Não posso citar nomes aqui porque seria totalmente injusto esquecer alguém e meu cérebro pode lembrar de coisas inimagináveis e, ao mesmo tempo, esquecer o que acabei de jantar, portanto, não é fonte confiável para essa tarefa.
Entretanto, esse texto é pra vocês individualmente, meus amigos especiais, que eu amo muito: só tenho a agradecer por cada sorriso e cada lágrima compartilhada, cada palavra de conforto e cada olhar de carinho, coisas que eu nunca vou esquecer e que dinheiro nenhum no mundo paga.
Contrariando a música que acabei de botar no perfil, não quero um milhão de amigos, porque vocês valem muito mais que isso.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Eu sei de tudo.

Olá, tripulantes!
Hoje eu vim cheia de aflições e conflitos, mas prefiro não falar deles - não agora, porque, por hora, prefiro não pensar nisso.
Então, depois de conversar um bocado com um grande amigo que conseguiu me fazer rir e viajar no tempo, lembrei de uma crônica que li há alguns anos e que ficou gravada na cabeça. É daquelas coisas que parecem que vão cair no esquecimento, mas quando menos se espera, fica quase tão nítido quanto o que eu acabei de comer.
Enfim, é de Luís Fernando Veríssimo e eu adoro:

BRINCADEIRA
Luís Fernando Veríssimo

Começou como uma brincadeira. Telefonou para um conhecido e disse:
— Eu sei de tudo.
Depois de um silêncio, o outro disse:
— Como é que você soube?
— Não interessa. Sei de tudo.
— Me faz um favor. Não espalha.
— Vou pensar.
— Por amor de Deus.
— Está bem. Mas olhe lá, hein?
Descobriu que tinha poder sobre as pessoas.
— Sei de tudo.
— Co-como?
— Sei de tudo.
— Tudo o quê?
— Você sabe.
— Mas é impossível. Como é que você descobriu?
A reação das pessoas variava. Algumas perguntavam em seguida:
— Alguém mais sabe?
Outras se tornavam agressivas:
— Está bem, você sabe. E daí?
— Daí nada. Só queria que você soubesse que eu sei.
— Se você contar para alguém, eu...
— Depende de você.
— De mim, como?
— Se você andar na linha, eu não conto.
— Certo.
Uma vez, parecia ter encontrado um inocente.
— Eu sei de tudo.
— Tudo o quê?
— Você sabe.
— Não sei. O que é que você sabe?
— Não se faça de inocente.
— Mas eu realmente não sei.
— Vem com essa.
— Você não sabe de nada.
— Ah, quer dizer que existe alguma coisa para saber, mas eu é que não sei o que é?
— Não existe nada.
— Olha que eu vou espalhar...
— Pode espalhar que é mentira.
— Como é que você sabe o que eu vou espalhar?
— Qualquer coisa que você espalhar será mentira.
— Está bem. Vou espalhar.
Mas dali a pouco veio um telefonema.
— Escute. Estive pensando melhor. Não espalha nada sobre aquilo.
— Aquilo o quê?
— Você sabe.
Passou a ser temido e respeitado. Volta e meia alguém se aproximava dele e sussurrava:
— Você contou para alguém?
— Ainda não.
— Puxa. Obrigado.
Com o tempo, ganhou reputação. Era de confiança. Um dia, foi procurado por um amigo com uma oferta de emprego. O salário era enorme.
— Por que eu? — quis saber.
— A posição é de muita responsabilidade — disse o amigo. — Recomendei você.
— Por quê?
— Pela sua discrição.
Subiu na vida. Dele se dizia que sabia tudo sobre todos, mas nunca abria a boca para falar de ninguém. Além de bem informado, um gentleman. Até que recebeu um telefonema. Uma voz misteriosa que disse:
— Sei de tudo.
— Co-como?
— Sei de tudo.
— Tudo o quê?
— Você sabe.
Resolveu desaparecer. Mudou-se de cidade. Os amigos estranharam o seu desaparecimento repentino. Investigaram. O que ele estaria tramando? Finalmente foi descoberto numa praia remota. Os vizinhos contam que uma noite vieram muitos carros e cercaram a casa. Várias pessoas entraram na casa. Ouviram-se gritos. Os vizinhos contam que a voz que mais se ouvia era a dele, gritando:
— Era brincadeira! Era brincadeira!
Foi descoberto de manhã, assassinado. O crime nunca foi desvendado. Mas as pessoas que o conheciam não têm dúvidas sobre o motivo.
Sabia demais.

domingo, 17 de maio de 2009

Hiatus Forçado

Por motivo de força maior, leia-se provas, estou com todos os minutos dos meus dias contados e sou forçada a deixar esse meu cantinho um pouco de lado.
Porém, como sigo a sina dos brasileiros que não desistem nunca, pretendo voltar.
Até lá,
Boo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Três assuntos distintos (ou nem tanto)



Sem amor, eu nada seria.

Presto minha homenagem à inspiração ao título do blog e espero que você saiba de quem estou falando ou, no mínimo, já tenha ouvido a frase em algum lugar. Na verdade, trata-se de um trecho da música “Monte Castelo”, da Legião Urbana, uma das minhas bandas favoritas.
Contudo, é importante saber – ou, pelo menos, eu acho muito importante – que essa não é a fonte originária dessa frase. Renato Russo e cia foram ao livro mais lido de todos os tempos – que não é Harry Potter, nem Crepúsculo e sim a Bíblia – colher essa bela mensagem. A genialidade deles juntou o poema “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Luís Vaz de Camões, com o capítulo 13 da primeira carta de São Paulo aos Coríntios.
Se você não conhece a música, é altamente recomendável; se já conhece, me pergunto se já prestou atenção de verdade nela...
A mensagem da simples frase que intitula esse espaço é tão intensa que eu sinto vontade de propagá-la mundo afora. Enquanto não encontro janela adequada, me conforto com esse buraquinho na parede.
Viva o amor!


E, por falar em amor...

Sabe aquele lugar que é seu segundo lar? Onde você se sente feliz de verdade, tem amigos, se chateia, se aborrece, ama, odeia, tudo junto?
Na minha vida, esse lugar tem nome – tão grande que poderia dividir-se em nome e sobrenome: Colégio Militar do Estado do Rio de Janeiro, a imperial casa de Thomaz Coelho.
Passei os sete melhores anos da minha vida lá e não me arrependo nem por um segundo. Rígido? Um pouco... Nunca fiz o tipo “aluna rebelde”, me adaptei rapidamente. E, de repente, eu descobri um mundo totalmente novo, principalmente porque não sou filha de militar, e me encantei.
Ontem, voltei lá – foi o aniversário de 120 anos do Colégio – e me emocionei bastante: reencontrar os amigos, – não há ex-aluno que não lembre do dia 6 de maio – desfilar de novo, mesmo que sem farda, mas de boina na cabeça e “bumbo no pé direito, aluno”.
Talvez seja só um momento nostálgico, mas até as formaturas ao meio-dia debaixo do sol escaldante fazem falta.
Acho que amor é assim mesmo...


Futebol

Não, eu não jogo bola, se alguém deduziu isso. Sou apenas uma apaixonada.
Entretanto, nessa semana em que meu time conquistou o tri com tanta garra, eu não conseguiria deixar de falar disso.
Sou flamenguista desde criancinha e tenho o privilégio de ir ao gigante Maracanã desde meus 8/9 anos, mesmo sendo menina, o que alguns acham incomum. Mais incomum do que isso, só o fato de meu pai, o meu companheiro nos momentos de alegria e dor que só o futebol proporciona, ser flamenguista numa família de vascaínos. É dessas coisas inexplicáveis da vida.
O engraçado é que ele conseguiu, além de formar sua própria família (a minha) toda flamenguista, tornar os seus sobrinhos torcedores do Flamengo também. Uma espécie de pagamento pelas poucas e boas que ele devia aturar dos irmãos. O mundo é uma bola.
Todavia, eu não vim falar disso, vim mesmo transbordar toda a minha felicidade com o jogo de domingo: Mengão, rei do Rio!
"Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte: quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas, tremem, então, intimidados, acovardados, batidos. Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável." - Nelson Rodrigues

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Um pequeno teste

Não sou uma escritora muito boa, espero que quem esteja lendo isso compreenda. Sei que não foi um começo legal, mas a intenção era ser um simples aviso.
Já tive blog, no auge dos meus 13 anos, quando era moda de adolescentes. Na época, escrevia umas besteirinhas... E quem disse que não vou escrever aqui também?
Quando percebi a moda voltando, fiquei pensativa... Será? Estou fazendo meu teste hoje, ou seja, eu talvez não atualize esse espaço. Escrevi “espaço” por falta de palavra melhor, né? Vou chamar de quê? Diário? Nunca fui fã de diários... Página? Faz lembrar livros e, como já avisei, não sou exatamente o tipo de pessoa que produz literatura. Deixemos isso de lado.
Eu procuro, há muito tempo, um lugar pra colocar o que eu sinto e penso e a ideia - escrever “ideia” sem acento ainda me assusta - de um blog pareceu se encaixar.
Então pronto, falar de quê? Da monotonia dos dias, da chuva pesada que assola o Rio de Janeiro nesse exato minuto, da final do Carioca no domingo?
Ainda não sei ao certo. Vou digitar, pensar e deixar os dedos, catadores de milho no teclado, irem entrando em sintonia com a minha mente e o meu coração. Creio que, aos poucos, vou melhorar. Como eu disse, é só um teste. Espero que as palavras e as ideias sem acento - ou mesmo sem assento - me encontrem aos poucos.
Ah, outro aviso: acostume-se com o meu poder de síntese.