sexta-feira, 9 de abril de 2010

Chuva

No Rio, não se sabe falar de outra coisa. Não é pra menos, foi aterrorizante. Desejo sinceramente aos que perderam alguém ou alguma coisa importante, que Deus os console.

Já que não há como lutar contra ela, juntar-me-ei com a música de Jovelina Pérola Negra:

Em virtude do tempo hoje não há futebol
Veio uma chuva de vento, e levou pra bem longe o sol
O que se vai fazer à tarde sem lazer
Uma noite tão feia
E eu, esperei lua cheia(x2)

Quem pensou em passar o final de semana
Deitado na areia de Copacabana, também se enganou

É! Quem pensou no pagode do para quem pode
Já viu que não pode, ficou na saudade, o tempo fechou

Bem cedo anuviou, o céu escureceu
O dia se zangou, então choveu, choveu
Temporal baixou e a cidade se alagou(x2)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Gratidão - Walmir Alencar

Eu encontrei um amor perfeito
Um tesouro escondido diante desse altar
Seu valor é maior que tudo,
nada poderá se igualar.

REFRÃO:Te adorarei com todo meu ser
Quando estou mais perto de ti, fortaleces o meu viver.
Te exaltarei com meu coração
Majestade, estou aqui
para te render meu amor, minha gratidão.

A quem irei se tua voz é vida,
tua presença é tão clara, é tão forte como o sol.
Sou feliz porque sei que vivo estás,
tudo que me resta é te amar.
REFRÃO

Levantarei minhas mãos
Minha adoração irá tocar o céu
Forte cantarei, te adorarei, Pão da vida...
REFRÃO

Ps: É estranho alguém que não me conhece saber expressar tão bem o que eu sinto. Coisas que só Deus explica.
Ps 2: Feliz Páscoa!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dias se foram...

E eu sem dar notícias. =p Mas voltei porque estive inspirada esses dias pra escrever a minha primeira fic H/G (assunto de quem gosta de Harry Potter) e, sem mais delongas, aqui vai ela:

Lírios Ruivos

Harry Potter, ansioso e preocupado, andava pelas ruas de Londres indiferente à chuva fina que caía. Passou por diversas lojas, com esperança de encontrar o presente de aniversário perfeito para sua namorada, Ginny Weasley, que completava 18 anos naquele dia.

A festa na Toca estava marcada para começar às 21 horas, por isso, o garoto olhou o relógio de pulso: ainda lhe restavam 8 horas.

Sua barriga começou a roncar, suplicando por comida, já que ele saíra desesperado de casa, sem ao menos tomar um copo de água, há 3 horas.

Concluiu que, sem comer, não ia conseguir pensar direito em algo que não fosse comida, portanto, aparatou em Godric’s Hollow.

Harry resolveu morar na antiga casa de seus pais, que, por direito, era sua: uma casa cheia de recordações que ele não lembra ter vivido, mas se sentia bem lá, como se estivesse finalmente voltando para a sua casa, depois de um longo período fora.

Há de se admitir que, no começo, não foi fácil: todas aquelas lembranças, fotos, objetos o fizeram se sentir muito triste pelo cruel destino de ser órfão. Contudo, ele aprendeu, aos poucos, a pensar que aquilo tudo eram só provas de que seus pais se amaram e o amaram e do quanto foram felizes naquele pouco tempo de casados.

Era isso que consolava e alegrava o jovem toda vez que, como agora, aparatava lá e usava as panelas de sua mãe para cozinhar. Não era um especialista: aprendeu alguns feitiços domésticos com Ginny, mas teve sua potencial habilidade com eles prejudicada, pois não conseguia se concentrar direito com a namorada tão perto. O que, às vezes, salvava o garoto eram as guloseimas que a Sra. Weasley mandava por correio quase todos os dias.

Harry comia silencioso, ainda pensando em como presentear a sua ruivinha, quando teve um ideia: há alguns dias andou lendo o diário de sua mãe, que encontrou no quarto dos pais assim que resolveu morar em Godric’s Hollow.

“Se alguém pode me ajudar a entender a cabeça das mulheres – e, principalmente, das ruivas – essa tem que ser a minha mãe” – pensou, entusiasmado.

Terminou rapidamente de comer para logo ler o diário: folheou algumas páginas das quais ele só captou as mensagens: “Ele é um grande idiota, arrogante!”, “Ele está muito... Diferente. O que será que está acontecendo?” e “Eu acho que gosto dele”.

Harry riu um bocado, principalmente por isso lembrava muito um casal de amigos que... Bom, não vem ao caso agora. Ele estava à procura de um presente especial de James Potter à Lily Evans para poder se inspirar e, depois de muito procurar, teve a intuição de que estava chegando onde queria:

“Hogwarts, 14 de Janeiro de 1983 (N/A: Data sem precisão cronológica, mas significativa pra mim.)

Hoje fez um mês que eu aceitei namorar o Jimmy! Nossa, se ele fosse ler isso, acho que teria um ataque e me matava. Onde já se viu preferir “Pontas”? Aliás, ainda vou descobrir o porque desses apelidos.

Mas não vim falar, ou escrever, sobre isso. Eu estou explodindo de felicidade porque ele lembrou! Nós fomos para Hogsmeade e ele me deu um buquê de lírios cor-de-abóbora! Quer dizer, é melhor corrigir: lírios ruivos, meus irmãos, de acordo com ele.

São tão lindos! E, pra terminar, ele chegou a dizer que o ruivo dos meus cabelos é mais bonito! Só de escrever isso, meu rosto fica quase da cor dos lírios.


Agora chega de cores, tenho que dormir! Como se eu fosse conseguir tão fácil...

L.E.”


Harry teve que admitir que seu pai sabia ser romântico e elogiar. Nessa hora, ele sentiu um aperto no peito por não ter o pai por perto para dar esse tipo de dica sobre garotas e algumas lágrimas brotaram do rosto: saudade de quem não conheceu.

Espantou os pensamentos nostálgicos da cabeça e partiu para a rua novamente, para encomendar o presente de Ginny. Entrou em várias lojas, tentando resistir à tentação de copiar o pai, até que percebeu que não conseguiria: foi às floriculturas bruxas.

Entrou e saiu de umas cinco, sem sucesso, até perceber que os lírios de seu pai não eram vendidos por bruxos: concluiu que coisas trouxas também podem ter sua magia.

Andou em direção a sua casa, pois se lembrou de uma tenda antiga cheia de flores e um velhinho simpático que as vendia. Logo que chegou, enxergou os lírios que procurava e falou:

- Bom dia, aquelas flores... – ele disse e apontou – Estão à venda?

O vendedor mexeu em seus óculos como se não acreditasse:

- Eu conheço você, não?

- Acho que não...

- Tenho certeza que sim. Mas você não envelheceu nem um pouco, rapaz!

Harry sorriu, compreendendo. Antes que pudesse explicar, o velho recomeçou a falar:

- Pode levar, pode levar... Não precisa pagar.

- Mas eu tenho...

- Não perguntei se você tinha dinheiro – cortou o velho, simplesmente. – Estou te dando. Como um presente.

- Obrigado – Harry disse e sorriu.

- Eu vejo que está amando... Pelos seus olhos. Você parece preocupado em dar o presente certo, entrou e saiu de casa tantas vezes, sempre apressado... Se o melhor presente é esse, fico feliz em ajudar.

Harry percebeu que alguns trouxas, assim como coisas trouxas, às vezes, também tem magia. Ele logo pegou o buquê e partiu para a Toca, em alguns minutos começaria a festa.

- Harry! – a garota correu para beijá-lo apaixonadamente.

- Feliz aniversário, Ginny! – Harry sorriu e entregou sua surpresa que chamou a atenção de todos os convidados.

- Lindas! São muito lindas! Que flores são essas?

- São lírios.

- Lírios cor-de-abóbora?

- Não, lírios ruivos.

Por fim, Harry constatou que seu pai tinha razão: o ruivo dos cabelos delas é sempre mais bonito.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

20 anos

Acordo, tomo café, vou pro estágio - despacho, processo, intimação, publicação, protocolado - saio do estágio, vou para UERJ - estudo, prova, É, PROVA - pego um táxi, chego em casa - mãe, irmã, algumas bexigas cor-de-rosa (coisa de Júlia), um pedaço de torta, uma vela, palmas, presentes, amor.
É, valeu a pena.
Parabéns para mim.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal...

Dia de reunião, confraternização, risos, comida, presentes, amor.
Aniversário do menino Deus.
Parabéns e obrigada, JC!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Descobri porque eu gosto de sapos...

Nos tempos um pouco mais distantes da minha adolescência, tinha várias coisas deles: estojo, lápis e algumas coisas que eu conservo como um sapo de pelúcia (Fred, em homenagem a vários Freds fictícios especiais) e a minha carteira.


Mas, não foi exatamente disso que eu vim falar...






Na verdade, eu vim falar sobre o encantamento que o filme "A Princesa e o Sapo" me causou, aquele sentimento de criança, que só os Clássicos Disney foram capazes de produzir em mim.


Além do estilo do desenho seguir a linha das nossas famosas princesas (Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida,...), o filme tem aquele encanto, aquele sabor de geléia de mocotó tirada da lancheira na hora do recreio, de pular corda, amarelinha: sabor de infância.


Tentando fugir dos clichês, a protangonista Tiana é uma moça trabalhadora, que não busca um princípe encantado, mas corre atrás de um sonho, que compartilhou com seu pai: abrir um belo restaurante. Já o nosso príncipe sapo é um bon vivant, que nunca quis saber de coisa alguma, mas um cara alegre, charmoso, um tanto convencido e um músico de primeira que precisa casar com uma moça rica, pois seus pais cortaram a mesada.


Ele é também um rapaz ingênuo, que cai na conversa de um homem que mexe com vodu e vira sapo. Meio sem entender o que se passava e acreditando que Tiana, uma simples garçonete, era uma princesa, pois ela estava arrumada numa festa a fantasia, pediu que ela o beijasse. Meio relutante, ela o fez e, por não ser, de fato, uma princesa, acaba virando uma sapinha, também.


A história, portanto, narra a aventura de dois sapinhos que andam pela floresta a procura de alguém que os transforme novamente em humanos.


A maior maravilha, entretanto, na minha opinião, não foi essa história principal, mas a trajetória dos personagens secundários, com suas cores e tons, dando o toque especial à animação. Principalmente um, que me tocou, como acho que tocará qualquer um que assistir esse filme: Raymond, mas conhecido como Ray.



Sim, ele é um vagalume. Um vagalume que te ensina que sonhos podem ser realizados por uma estrela, como Tiana custou a entender. Corrijo-me agora, antes que ele fique bravo: não é uma estrela, é Evangeline, a sua namorada, a vagalume que mora no céu e que ele sonha encontrar.

Os fatos mais comentados por aí, como serem dois protagonistas negros, são a simples cereja no topo da banana split composta de trilha sonora belíssima, personagens encantadores, história cativante.

Ma Belle Evangeline.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Queria entender...
Isso me sufoca, asfixia, de tanta angústia.
Não era de fazer perguntas quando eu era pequena.
Acho que guardei todas para quando estivesse em pé de igualdade (ao menos, etária) com que quer que me respondesse.
Mas ninguém explica. Muitas respostas que, sinceramente, não explicam.
Por quê?
Será que alguém pode me ajudar?