domingo, 17 de maio de 2009

Hiatus Forçado

Por motivo de força maior, leia-se provas, estou com todos os minutos dos meus dias contados e sou forçada a deixar esse meu cantinho um pouco de lado.
Porém, como sigo a sina dos brasileiros que não desistem nunca, pretendo voltar.
Até lá,
Boo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Três assuntos distintos (ou nem tanto)



Sem amor, eu nada seria.

Presto minha homenagem à inspiração ao título do blog e espero que você saiba de quem estou falando ou, no mínimo, já tenha ouvido a frase em algum lugar. Na verdade, trata-se de um trecho da música “Monte Castelo”, da Legião Urbana, uma das minhas bandas favoritas.
Contudo, é importante saber – ou, pelo menos, eu acho muito importante – que essa não é a fonte originária dessa frase. Renato Russo e cia foram ao livro mais lido de todos os tempos – que não é Harry Potter, nem Crepúsculo e sim a Bíblia – colher essa bela mensagem. A genialidade deles juntou o poema “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Luís Vaz de Camões, com o capítulo 13 da primeira carta de São Paulo aos Coríntios.
Se você não conhece a música, é altamente recomendável; se já conhece, me pergunto se já prestou atenção de verdade nela...
A mensagem da simples frase que intitula esse espaço é tão intensa que eu sinto vontade de propagá-la mundo afora. Enquanto não encontro janela adequada, me conforto com esse buraquinho na parede.
Viva o amor!


E, por falar em amor...

Sabe aquele lugar que é seu segundo lar? Onde você se sente feliz de verdade, tem amigos, se chateia, se aborrece, ama, odeia, tudo junto?
Na minha vida, esse lugar tem nome – tão grande que poderia dividir-se em nome e sobrenome: Colégio Militar do Estado do Rio de Janeiro, a imperial casa de Thomaz Coelho.
Passei os sete melhores anos da minha vida lá e não me arrependo nem por um segundo. Rígido? Um pouco... Nunca fiz o tipo “aluna rebelde”, me adaptei rapidamente. E, de repente, eu descobri um mundo totalmente novo, principalmente porque não sou filha de militar, e me encantei.
Ontem, voltei lá – foi o aniversário de 120 anos do Colégio – e me emocionei bastante: reencontrar os amigos, – não há ex-aluno que não lembre do dia 6 de maio – desfilar de novo, mesmo que sem farda, mas de boina na cabeça e “bumbo no pé direito, aluno”.
Talvez seja só um momento nostálgico, mas até as formaturas ao meio-dia debaixo do sol escaldante fazem falta.
Acho que amor é assim mesmo...


Futebol

Não, eu não jogo bola, se alguém deduziu isso. Sou apenas uma apaixonada.
Entretanto, nessa semana em que meu time conquistou o tri com tanta garra, eu não conseguiria deixar de falar disso.
Sou flamenguista desde criancinha e tenho o privilégio de ir ao gigante Maracanã desde meus 8/9 anos, mesmo sendo menina, o que alguns acham incomum. Mais incomum do que isso, só o fato de meu pai, o meu companheiro nos momentos de alegria e dor que só o futebol proporciona, ser flamenguista numa família de vascaínos. É dessas coisas inexplicáveis da vida.
O engraçado é que ele conseguiu, além de formar sua própria família (a minha) toda flamenguista, tornar os seus sobrinhos torcedores do Flamengo também. Uma espécie de pagamento pelas poucas e boas que ele devia aturar dos irmãos. O mundo é uma bola.
Todavia, eu não vim falar disso, vim mesmo transbordar toda a minha felicidade com o jogo de domingo: Mengão, rei do Rio!
"Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte: quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas, tremem, então, intimidados, acovardados, batidos. Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável." - Nelson Rodrigues

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Um pequeno teste

Não sou uma escritora muito boa, espero que quem esteja lendo isso compreenda. Sei que não foi um começo legal, mas a intenção era ser um simples aviso.
Já tive blog, no auge dos meus 13 anos, quando era moda de adolescentes. Na época, escrevia umas besteirinhas... E quem disse que não vou escrever aqui também?
Quando percebi a moda voltando, fiquei pensativa... Será? Estou fazendo meu teste hoje, ou seja, eu talvez não atualize esse espaço. Escrevi “espaço” por falta de palavra melhor, né? Vou chamar de quê? Diário? Nunca fui fã de diários... Página? Faz lembrar livros e, como já avisei, não sou exatamente o tipo de pessoa que produz literatura. Deixemos isso de lado.
Eu procuro, há muito tempo, um lugar pra colocar o que eu sinto e penso e a ideia - escrever “ideia” sem acento ainda me assusta - de um blog pareceu se encaixar.
Então pronto, falar de quê? Da monotonia dos dias, da chuva pesada que assola o Rio de Janeiro nesse exato minuto, da final do Carioca no domingo?
Ainda não sei ao certo. Vou digitar, pensar e deixar os dedos, catadores de milho no teclado, irem entrando em sintonia com a minha mente e o meu coração. Creio que, aos poucos, vou melhorar. Como eu disse, é só um teste. Espero que as palavras e as ideias sem acento - ou mesmo sem assento - me encontrem aos poucos.
Ah, outro aviso: acostume-se com o meu poder de síntese.