quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Natal...
Aniversário do menino Deus.
Parabéns e obrigada, JC!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Descobri porque eu gosto de sapos...
Mas, não foi exatamente disso que eu vim falar...

Na verdade, eu vim falar sobre o encantamento que o filme "A Princesa e o Sapo" me causou, aquele sentimento de criança, que só os Clássicos Disney foram capazes de produzir em mim.
Além do estilo do desenho seguir a linha das nossas famosas princesas (Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida,...), o filme tem aquele encanto, aquele sabor de geléia de mocotó tirada da lancheira na hora do recreio, de pular corda, amarelinha: sabor de infância.
Tentando fugir dos clichês, a protangonista Tiana é uma moça trabalhadora, que não busca um princípe encantado, mas corre atrás de um sonho, que compartilhou com seu pai: abrir um belo restaurante. Já o nosso príncipe sapo é um bon vivant, que nunca quis saber de coisa alguma, mas um cara alegre, charmoso, um tanto convencido e um músico de primeira que precisa casar com uma moça rica, pois seus pais cortaram a mesada.
Ele é também um rapaz ingênuo, que cai na conversa de um homem que mexe com vodu e vira sapo. Meio sem entender o que se passava e acreditando que Tiana, uma simples garçonete, era uma princesa, pois ela estava arrumada numa festa a fantasia, pediu que ela o beijasse. Meio relutante, ela o fez e, por não ser, de fato, uma princesa, acaba virando uma sapinha, também.
A história, portanto, narra a aventura de dois sapinhos que andam pela floresta a procura de alguém que os transforme novamente em humanos.
A maior maravilha, entretanto, na minha opinião, não foi essa história principal, mas a trajetória dos personagens secundários, com suas cores e tons, dando o toque especial à animação. Principalmente um, que me tocou, como acho que tocará qualquer um que assistir esse filme: Raymond, mas conhecido como Ray.
Sim, ele é um vagalume. Um vagalume que te ensina que sonhos podem ser realizados por uma estrela, como Tiana custou a entender. Corrijo-me agora, antes que ele fique bravo: não é uma estrela, é Evangeline, a sua namorada, a vagalume que mora no céu e que ele sonha encontrar.
Os fatos mais comentados por aí, como serem dois protagonistas negros, são a simples cereja no topo da banana split composta de trilha sonora belíssima, personagens encantadores, história cativante.
Ma Belle Evangeline.